Como gerar energia morando no campo

A vida longe da cidade traz muitos benefícios, mas vê na obtenção de energia um de seus maiores desafios.


Largar a rotina corrida da cidade pela tranquilidade da vida no campo. O movimento demográfico chamado “êxodo urbano” é um sucesso devido aos benefícios causados pela rotina mais leve, custo de vida mais baixo e pelo contato com a natureza.



Contudo, é preciso se preparar para essa nova realidade. O cotidiano em um sítio, por exemplo, exige algumas precauções que raramente precisam ser pensadas em um apartamento da cidade grande.


Um bom exemplo disso é a geração de eletricidade, sempre disponível em cenário urbano em contraste às quedas de energia encontradas no meio rural.


Nesse conteúdo falaremos sobre como obter essa energia de forma independente para que sua casa nunca fique desabastecida!


Motivos para a busca por uma vida mais leve


A tendência já era uma realidade em 2010, data do último censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), quando o levantamento apontou que cerca de 2 milhões de pessoas haviam migrado desde 2000 para regiões rurais.


Passada mais de uma década, a procura por qualidade de vida se intensificou devido aos custos elevados dos grandes centros e, claro, à crise promovida pelo novo coronavírus.


Em 2020, com as primeiras semanas de isolamento social, muitas famílias que possuíam casas no campo optaram por passar o período afastadas das capitais, onde os números da doença eram mais elevados.


Covid-19 impulsionou a busca por propriedades rurais


Algo impensável até alguns anos atrás, o fenômeno tem acontecido com muito mais frequência no último ano. Só entre os meses de janeiro e maio de 2020, a busca por imóveis em cidades com mais de 100 km de distância para as capitais subiu 340%.


Segundo o Grupo ZAP, a procura por casas em bairros, condomínios e chácaras representavam 0,5% das buscas totais no site. Com a chegada do coronavirus o número saltou para 2,2% em apenas cinco meses.


Vantagens e desvantagens da vida no campo

  • Custo de vida – Os preços de transportes, supermercados, entretenimento e habitação são mais baratos do que os encontrados em grandes capitais.
  • Privacidade – Como não se mora em um prédio, a vida no campo oferece mais espaço ao proprietário.
  • Saúde – A diminuição do ritmo corrido proposto por uma cidade grande também é responsável pela queda nos índices de stress.
  • Mobilidade – Diferente de grandes centros, as cidades interioranas não possuem um planejamento urbano. Dessa forma não investem muito em transporte público para a população.
  • Acesso – Rede de serviços e de saúde são dois pontos bastante desenvolvidos em centros urbanos, uma realidade um pouco distante da vida no campo.
  • Energia – Com avançados sistemas de distribuição de energia, as cidades grandes raramente lidam com apagões. Quem mora no interior, no entanto, acaba sofrendo mais com as quedas de energia.


O que são e como funcionam geradores de energia


Basicamente, geradores são dispositivos desenvolvidos para a captação de fontes de energia e conversão em eletricidade.


Ou seja, estão preparados para transformar energias como eólica, química e mecânica em energia elétrica para abastecer todo tipo de estrutura.


Geradores para uso residencial são capazes de absorver a energia gerada a partir de um sistema de ação mecânica dentro do próprio dispositivo. Após reter essa energia, ele a converte em eletricidade que é distribuída para os cômodos da casa.


No caso, esses geradores não produzem energia elétrica para os ambientes. Eles são responsáveis apenas pelo movimento que desencadeia os pulsos elétricos e pelo repasse da energia.


Para que funcionem, geralmente utilizam algum tipo de combustível como gasolina ou diesel.


Tipos de geradores mais comuns no mercado


Os geradores de energia à gasolina são os mais utilizados para abastecer residências, mas consomem bastante combustível e são mais indicados para residências que desejam evitar a falta de luz, mas que contam com a rede elétrica dos municípios.


Dessa forma, é possível adquirir o gerador em 3 modelos e de acordo com sua capacidade:

  • 7, 5 kVA – Com tensão nominal entre 110 V e 220 V e pesando um pouco mais de 80 kg, esse modelo possui capacidade para até 25 litros e fechamento monofásico.
  • 12 kVA – Pesam entre 120 e 130 kg e possuem capacidade de até 30 litros.
  • 14 kVA – Recebem até 24 litros de gasolina e pesam mais de 150 kg.


É preciso ficar de olho na potência do modelo, pois ele será responsável por manter ligados todos os seus aparelhos domésticos, eletrônicos, luzes e equipamentos de segurança (como câmeras de vigilância e cercas elétricas).


Para escolher o modelo correto, faça uma lista de todos os itens que devem permanecer ligados no caso de uma queda de energia. Depois disso, some a potência em watts desses aparelhos e faça o seguinte cálculo:


Total de watts dividido por 1000 = total de kVA que deverá ser produzido pelo gerador.

Simples, né?


Conclusão

A vida no campo proporciona um grande salto na qualidade de vida, mas é preciso se preparar para possíveis emergências como a queda brusca de energia. Quando fizer a sua mudança, leve esse ponto em consideração e boa sorte nesse novo capítulo!


Este post não é um publieditorial, ele foi criado em forma de guest post em conjunto com parceiros do blog.

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